Nos Estados Unidos acontecem fatos que são positivos e negativos para
o mundo. O mais positivo foi sua independência e a adoção
da democracia (1776). Sem esse exemplo prático de governo popular na
América, a Revolução Francesa (1789) teria dificuldades
muito maiores para acontecer. O mais negativo é a prática das
grandes corporações de eliminar presidentes dentro e fora do
país, para garantir seus interesses.
Ações terroristas de poderosos são, muitas vezes, maquiadas
de forma soberba: Rommel, obrigado pelos nazistas a tomar veneno, foi por eles
enterrado como herói, com grande pompa. Obrigaram a sua esposa e filho
que presenciaram horrorizados o assassinato, a assistir todas as etapas do
funeral colaborando com a farsa. Tudo foi feito com competência. Se a
Alemanha tivesse vencido a guerra, jamais saberíamos o que ocorreu com
o marechal.
Conheço um investigador que estranhou a preferência, declarada
pela Inglaterra e Estados Unidos, em ter Bin Laden morto. Diz ele: “certamente
o terrorista tem aliados e é líder, mas não o mandante”.
Apoia sua tese nas seguintes evidências:
•
Na fita de vídeo exibida na TV, o terrorista diz que sabia do atentado
com 5 dias de antecedência. (Veja, 19\12\01, pag. 55)
•
Quem lucrou com o conflito gerado pelos atentados terroristas foram os fabricantes
de armas, equipamentos militares e empresas de segurança.
•
O Afeganistão não fez gestões diplomáticas, nem
militares, para enfrentar uma guerra previsível após os atentados.
•
O atentado de Oklahoma executado por americanos, de início, foi atribuído
aos muçulmanos.
•
As ações com Antraz deixaram evidências de que foram conduzidas
por americanos e cessaram logo após a declaração de guerra.
O terrorista, ex-CIA, pode esclarecer?
•
Que interesse teria um país pobre, despreparado militarmente e sem trânsito
no mundo, em futucar gigante poderoso com vara curta?
•
A ação com longa e sofisticada preparação, envolvendo
tantas pessoas e coordenada com precisão, dificilmente foi comandada
por um fanático de dentro de uma caverna a quilômetros de distância.
Lee Oswald, preso após executar o presidente Kennedy, que pretendia
sair do Vietnã, foi morto por Jack Ruby. Em seguida mataram Bob Kennedy,
que pretendia chegar à presidência com o mesmo propósito.
Matar Bin Laden é repetir a história protegendo os verdadeiros
senhores da guerra.
Mulembá é uma figueira nativa difícil de ser eliminada.
Arrancada, cortada em pedaços e incinerada no local, após algum
tempo as pequenas raízes que ficaram na terra e resistiram ao fogo,
dão origem a brotos. Ao invés de uma árvore, surge uma
dezena delas.
Aconselha nosso investigador: “Bin Laden vivo é chance para extrairmos
as raízes do mal. Morto, é vingança superficial”.
Kleber Galvêas – pintor Tel. 3244 7115 atelie@galveas.com
12\2001